O planeta está cheio de autênticas obras de arte arquitetónicas, mas só algumas fazem parte da lista das Maravilhas do Mundo
Desde sempre que o Homem tenta ir sempre um pouco mais além, aprender mais, contruir mais e melhor.
Através de um concurso internacional organizado pelo empresário suíço Bernard Weber, a 7 de julho de 2007 foram eleitas as sete obras mais espetaculares do mundo moderno criadas pelo Homem.
Aqui, damos-te a possibilidade de descobrir algumas delas e conhecer alguns conselhos que te vão ajudar a ter experências ainda mais inesquecíveis durante a tua viagem por este mundo fora!
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História do Coliseu
A história do Coliseu Romano começa com a sua construção, numa época de grande esplendor do Império Romano. Rapidamente este edifício tornou-se no ponto de encontro dos romanos da época, onde assistiam a espetáculos rocambolescos e de entretenimento. Estes espetáculos podiam ser presenciados por pessoas de todos os estratos sociais. Desde o imperador e a sua família, que ocupavam a tribuna, até espetadores das classes mais humildes, que tinham reservados os lugares mais longe da arena.
O Anfiteatro Flavio, outro nome do Coliseu, começou a ser contruído em 72 d.C. e foi terminado em apenas 10 anos. A contrução, mandada levantar pelo governo do imperador Vespasiano e terminada sob o regime do seu sucessor e herdeiro Tito, apresentava uma estrutura oval e tinha capacidade para entre 50 e 80.000 pessoas. O chão da arena, zona onde tinham lugar os espetáculos, estava coberto com tábuas de madeira tapadas com areia e por baixo, ao nível subterrâneo, encontrava-se um grande labirinto com jaulas para os animais, corredores estreitos, equipamentos dos cenários, monta-cargas e até quartos e celas onde os gladiadores e prisioneiros esperavam o momento de entrar em cena.
Quanto ao tipo de eventos que tinha lugar no Coliseu Romano, a oferta era muito amplia. Combates entre animais exóticos ou entre prisioneiros e animais, para além das célebres lutas entre gladiadores que combatiam até à morte para alcançar a liberdade como prémio pela sua destreza.
O Coliseu Romano era também palco de batalhas navais: o cenário era inundado com água que era transportada do aqueduto principal da cidade através de condutas situadas por baixo das tribunas. Depois, os escravos representavam aquelas que tinham sido as batalhas de maior sucesso da frota romana em barcos construídos à escala exclusivamente para o espetáculo.
Desde o dia 7 de julho de 2007, o Coliseu Romano é considerado uma das 7 Maravilhas do Mundo Moderno.
Informação útil
COMO CHEGAR: A estação de metro mais próxima do Coliseu Romano é precisamente a que tem o seu nome "Colosseo", que se encontra na linha B.
Os autocarros que te deixam nas imediações são: 75, 81, 673, 175 e 204, para além do elétrico número 3. O bilhete de metro, autocarro e elétrico pode ser comprado nas paragens de metro ou em quiosques; custa 1,50€ e permite viajar nos diferentes transportes públicos durante 100 minutos (o bilhete diário para utilizar os meios de transporte de forma ilimitada durante 24 horas custa 7€ e o semanal 24€).
ENTRADAS NO COLISEU: A entrada no Coliseu Romano custa 12€ (preço reduzido para cidadãos europeus entre os 18 e os 25 anos: 7,50€). Se utilizares o sistema de reservas online a mesma tem um custo adicional de 2€. O acesso é gratuito para menores de idade, assim como no primeiro domingo de cada mês.
HORÁRIOS DO COLISEU: O Coliseu abre as suas portas aos visitantes a partir das 08.30h, enquanto que a hora de encerramento depende da época do ano e varia entre as 16.30h e as 19.15h. Para evitar as intermináveis filas de espera, o melhor é chegar à hora de abertura ou inclusive um pouco antes. A outra solução é comprar as entradas online para não perder tempo nas filas de espera.
Poderás visitar o Coliseu Romano por ti mesmo (com ou sem audioguia; o preço de aluguer é de 6€, mais o preço da entrada, e a visita dura 50 minutos) ou com uma visita guiada em grupo. Entre as visitas guiadas ao Coliseu, a mais simples custa 5€ (para além do preço da entrada), dura 45 minutos e tem um limite máximo de 40 pessoas. Encontra-se disponível em inglês, italiano e francês.
Se queres visitar o fascinante mundo subterrâneo e descobrir o que acontecia nos bastidores dos espetáculos que deixavam sem fôlego milhares de espetadores, poderás escolher a visita em grupo aos subterrâneos. O preço é de 9€, mais o preço da entrada, a visita dura uma hora e meia e está disponível em italiano, inglês e espanhol. Para a visitas guiadas recomendamos fazer a reserva online através da página web (disponível em inglês e em italiano).
Informação importante
Tem atenção aos caloteiros que se encontram à volta do Coliseu, já que alguns tentam vender entradas a um preço muito superior ao real com a promessa de evitar as intermináveis filas de espera. Na verdade, esta entrada é a que podes adquir na página web por 14€ (12€ pela entrada mais 2€ pela reserva online).
À volta do Coliseu também vais encontrar pessoas vestidas de gladiadores que se oferecem para tirar uma fotografia contigo. Se aceitares, tem em conta que depois vão pedir uma compensação pelo seu "serviço". O valor deves decidi-lo tu, não aceites pagar quantidades exageradas nem tarifas fixas que não existem.
RESTAURANTES:
Se queres evitar os restaurantes direcionados para os turistas, que se encontram na zona mais perto do Coliseu Romano, afasta-te um pouco do bairro e irás encontrar lugares pitorescos e com uma excelente qualidade-preço onde poderás provar os verdadeiros sabores de Roma, os mesmos apreciados pelos habitantes locais.
Naumachia (Via Celimontana 7): o nome do restaurante significa "batalha naval" em latim. Aqui poderás encontrar diferentes opções: menu de peixe, de carne e especialidades romanas e toscanas.
Pane & Vino (Via Ostilia 8/10): um lugar minúsculo a poucos passos do Coliseu onde poderás encontrar sandes de diferentes ingredientes acompanhados por um bom copo de vinho italiano.
Sapori e Delizie (Via Giovanni Lanza, 102): pizzas, croquetes, supplì (croquetes recheados de arroz e mozzarella). Ideal para uma refeição rápida e em conta, a 10/15 minutos a pé do Coliseu Romano.
Curiosidades
Quando ir
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História do Taj Mahal
Era o ano de 1607 quando o jovem Shihab-ud-din Muhammad Khurram, herdeiro do grande Império mongol, se apaixonou por uma jovem donzela que conheceu num bazar. Arjumand Bano Begum era o seu nome. As tradições sobre o destino que devia seguir um soberano eram mais fortes e o princípe foi obrigado a casar com uma princesa persa. Contudo, este não perdeu a esperança e, graças à lei muçulmana que permite ao homem ter até quatro mulheres e dois amantes, em 1612, casou-se com a jovem persa e muçulmana por quem se tinha apaixonado uns anos antes. Esta mudou o seu nome para Mumtaz Mahal, que significa "a escolhida do palácio".
Em 1631, depois de 19 anos de casamento, a sua mulher faleceu ao dar à luz o seu décimo quarto filho e, a partir desse momento, a vida nunca mais foi igual para Shihab-ud-din Muhammad Khurram. O imperador, para perpetuar a recordação do seu grande amor, mandou então contruir um imponente mausoléu. Um palácio e uma coroa únicos, algo que não conseguiu oferecer-lhe em vida. Foram necessários 22 anos e à volta de 20.000 homens para erguer o Taj Mahal. Pensa-se que o turco Listad Isa tenha o mestre de obras designado. Conta a lenda que, terminada a construção, o imperador ordenou que lhe fosse cortada uma mão, de forma a impedi-lo de voltar a construir outra obra tão grandiosa. Para construir o Taj Mahal foram escolhidos os melhores materiais disponíveis na época: mármore transportado por elefantes do Rajasthan, cristal da China, turquesas do Tibete, lápis-lazúli do Afeganistão, ágata do Iémen, safiras de Ceilão, amatistas da Pérsia, coral da Arábia e âmbar do Oceano Índico.
No verão de 1656 o imperador foi derrocado pelo seu filho, que o encarcelou até à morte no Forte de Agra (também chamado Forte Vermelho), desde onde podia contemplar o Taj Mahal. Segundo reza a história, foi a última coisa que viu antes de morrer, através de um espelho que estava colocado em frente à sua cama.
Depois de algumas décadas de abandono, o Taj Mahal foi restaurado no início do século XX pelo mesmo vice-rei inglês que mandou trambém transformar os jardins ao estilo inglês. No ano de 1983 foi declarado Património da Humanidade. Estudos recentes afirmam que a contaminação da cidade está a desgastar consideravelmente o mármore do mausoléu, razão pela qual o trânsito foi restringido e apenas se podem aproximar da zona veículos autorizados.
A 07 de julho de 2007, o Taj Mahal passou a ser uma das 7 Maravilhas do Mundo Moderno.
Informação útil
ENTRADAS NO TAJ MAHAL: A entrada para o Taj Mahal custa 1000 rupias (à volta de 13,50€). Pode ser comprada numa das três entradas do mausoléu. Cada uma delas tem um horário próprio:
A entrada oeste, ao lado de Saheli Burj, é a mais utilizada (aberta desde o amanhecer até ao anoitecer).
A entrada este, cujas bilheteiras estão em Shilpgram, a 700 metros da entrada do Taj Mahal (aberta desde o amanhacer até ao anoitecer).
A entrada sul está aberta das 08h às 17h; é a menos utilizada e, por isso, a melhor opção, sobretudo se a entrada oeste se encontra cheia.
Os menores de 15 anos não têm que pagar entrada. Lembra-te que o mausoléu está fechado à sexta-feira para respeitar o dia de descanso muçulmano. As reservas podem ser feitas diretamente na página oficial. A visita de meio dia (das 10.30h às 15h) custa 9,50€, e a visita de dia completo (das 10.30h às 18h) custa 27€.
No interior encontra-se também o Museu do Taj Mahal, aberto das 10h às 17h. A entrada neste museu é grátis.
TAJ MAHAL: LOCALIZAÇÃO: O Taj Mahal é, sem dúvida, uma visita obrigatória na Índia, mas há que ter em conta que a cidade de Agra (que tem aeroporto) não é um lugar muito agradável para estar mais de um dia. Recomendamos-te que reserves um dia para visitar o monumento e que passes a noite noutro lugar ou que a aproveites para viajar e chegar ao teu próximo destino.
Dehli está situad a este, a poucas horas de Agra, e Varanasi a oeste - existe um combóio notorno que liga as duas cidades. Agra não é excessivamente grande, mas mesmo assim conta com três estações de combóio. A que está mais perto do Taj Mahal (apenas a 3km) é Agra Fort Rail Station; daqui poderás apanhar um rickshaw para chegar ao mausoléu. A viagem dura aproximadamente 10 minutos e custa entre 4 e 12€, dependendo da tua habilidade para regatear.
Informação importante
A melhor hora para visitar o Taj Mahal é ao amanhacer, quando a luz do sol nascente ilumina o edifício e lhe proporciona uma cor espetacular. Contudo, terás que entrar com um sunrise man, um homem que se ocupa de levar os visitantes aos melhores lugares para contemplar a luz desta hora do dia. Neste caso também terás que negociar o preço do serviço. Lembra-te que estes homens têm normalmente apenas um cliente por dia e que este é o seu trabalho.
No interior do espaço está proíbido fumar e comer. Além disso, recomendamos-te que leves apenas uma mochila ou um saco pequeno com o imprescindível, já que equipamentos demasiado volumosos têm que ser deixados no bengaleiro à entrada. Nas zonas cobertas de mármore vão pedir-te que cubras os sapatos com umas capas descartáveis. Estas são gratuitas e a sua função é proteger a superfície centenária do mausoléu.
Existem pessoas que circulam à volta do Taj Mahal oferecendo-se para tirar fotografias, lembra-te que vão pedir dinheiro em troca do serviço. Se não estás interessado, diz-lhes apenas que não o desejas com um sorriso. É normal que tentem inistir.
RESTAURANTES
Onde comer quando nos encontramos num dos lugares mais turísticos do mundo? Selecionámos três restaurantes onde poderás comer bem sem entrar no circuito turístico:
Joney’s Place (Taj Ganj, Agra 282001): um restaurante tão pequeno como típico a poucos passos do Taj Mahal onde podes encontrar pratos simples e tradicionais indianos. O sumo de manga (mango lassi) é uma das especialidades deste lugar. Muito recomendável também para pequenos almoços.
Yes Restaurant (2/78 Western Gate Taj Mahal, Agra 282001): outro restaurante onde a aparência não reflete a qualidade. Oferece uma ampla variedade de pratos vegetarianos com preços acessíveis.
Shankara Vegis Restaurant (Chowk Kaghzi Near Taj South Gate Road, Agra 282001): neste restaurante todos os pratos são vegetarianos. Destaca-se pela cortesia do pessoal e é também o lugar perfeito para contemplar o entardecer enquanto saboreias um chá.
Curiosidades
Quando ir
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História de Machu Picchu
A 24 de julho de 1911 o explorador norte americano Hiram Bingham encontrou a ruínas de Machu Picchu; uma maravilhosa cidade Inca situada entre as escarpas e maciços da zona meridional do Peru. Machu Picchu foi construída em meados do século XV durante o reinado dos Pachacuti, o primeiro grande soberano de Tauhantinsuyu.
A cidade foi construída, habitada e abandonada em menos de 100 anos, o que a converte num enigma, uma vez que a sua verdadeira função nunca foi esclarecida. Nem sequer agora, mais de 100 anos depois de descoberta. Põe-se a hipótese de ter sido uma residência do imperador ou um centro político, religioso ou até mesmo administrativo. Talvez tenha sido um centro sagrado, um lugar privilegiado para a iniciação aos rituais Incas. Em qualquer caso, a sua função defensiva é secundária, tendo em conta a sua proporção e também a qualidade da sua arquitetura religiosa.
Desde 2007 que Machu Picchu integra a lista das 7 Maravilhas do Mundo Moderno.
Informação útil
ENTRADAS NO MACHU PICCHU: Diariamente permitem a entrada de 2500 pessoas na cidade de Machu Picchu. A entrada custa 128 soles peruanos, aproximadamente 34€. Para estudantes portadores do Cartão Internacional de Estudante (ISIC), a entrada custa à volta de 8,50€ (no cartão deve aparecer a data de validade para que possa ser considerado válido). A entrada é nominal: nela aparece o número do passaporte e pode ser utilizada todas as vezes desejadas durante o dia em que se visita Machu Picchu. O horário das 06h às 18h. Se, para além de Machu Picchu queres visitar outras atrações como Huayna Picchu, a montanha ou o mausoléu, o preço da entrada varia.
A entrada pode ser comprada pela Internet. Contudo, se queres usufruir do desconto de estudante terás que te dirigir à agência que vende as entradas para Machu Picchu em Cuzco (Av. la Cultura, nº238, Condominio Huascar, Cuzco, Peru) para que possam verificar o cartão, ou em Aguascalientes, na Avenida Pachacuteq.
A melhor época do ano para visitar Machu Picchu é entre maio e outubro, já que é a temporada mais seca. Não é aconselhável visitar esta zona do Peru entre janeiro e março por causa das fortes tempestades e chuvadas que se fazem sentir normalmente durante este período; além disso, em abril os preços são um pouco mais económicos, uma vez que ainda é considerada temporada baixa.
COMO CHEGAR AO MACHU PICCHU: Existem diferentes formas de chegar a Machu Picchu. A mais corrente é sair de Cuzco, uma das principais cidades do Peru e a que está mais perto deste monumento.
Combóio: é a opção mais fácil mas também a mais cara, já que o bilhete mais económico de ida e volta custa à volta de 62€.
Inca Trail: é o caminho que faziam os antigos Incas para chegar a Machu Picchu e está adaptado para os turistas. Existem diferentes percursos já que vão sendo descobertas novas rotas. Pelo caminho normal são 40km que se fazem com o auxílio de um guia, durante três até cinco dias. Não é fácil de conseguir reserva, mesmo com muita antecedência. O preço ronda os 250€ por pessoa com tudo incluído. Apesar de ser um modo muito recomendável e original, não é fácil nem económico.
Agora apresentamos-te uma opção muito mais barata, mas que consome mais tempo e energia. O custo total dos transportes ronda os 90€, mas também te permite ver outras povoações e viver uma experiência única. É bastante simples:
1) Apanha um autocarro de Cuzco a Santa Maria. É importante começar esta viagem cedinho pela manhã, por volta das 08h, já que a viagem dura 6 horas e é importante ter sempre em conta imprevistos.
2) Ao chegar a Santa Maria tens duas opções: apanhar um táxi para Santa Teresa ou para a estação Hidroelétrica. A viagem até Santa Teresa dura aproximandamente uma hora. Aqui poderás passar uma noite e visitar as termas.
3) De Santa Teresa à estação Hidroelétrica poderás fazê-lo a pé (conta com um percurso entre uma e três horas, dependendo da velocidade) ou em táxi (30 minutos).
4) Desde a estação Hidroelétrica poderás ir a pé até Aguascalientes (a povoação onde está Machu Picchu) junto à linha férrea, um passeio entre duas e quatro horas horas pela montanha mais verde, ou apanhar um táxi.
5) Dorme em Aguascalientes e compra tudo o que necessitas antes de subir a Machu Picchu, onde todos os preços disparam. Recomendamos-te também contratar um guia para Machu Picchu quando estiveres na povoação, já que não te vão deixar entrar sem um e provavelmente será mais caro contratar um à entrada.
6) Para o trajeto de Aguascalientes até à cidade sagrada de Machu Picchu podes apanhar um autocarro (30 minutos) ou subir a pé (2 horas aproximadamente), mas atenção que a subida é bastante acentuada, pelo que poderás preferir subir de autocarro e descer a pé. E agora sim, parabéns, chegaste a Machu Picchu!
7) Para regressar a Cuzco terás que voltar a dormir em Aguascalientes depois da visita. Se te levantas cedo, poderás ir a pé até à Hidroelétrica e depois até Santa Maria em táxi e aqui apanhar outro táxi ou o autocarro até Cuzco.
Também podes chegar a Machu Picchu se estás em Lima, se bem que é mais difícil atravessar os 1200km de distância que separam a capital peruana de Cuzco. As opções:
Autocarro direto de Lima a Cuzco: uma viagem de aproximadamente 24 horas que custa entre 40 e 50 €.
Autocarro de Lima a Cuzco com paragens: se tens tempo é, sem dúvida, a melhor opção para descobrir outras pequenas maravilhas do Peru.
Avião de Lima a Cuzco: a opção mais rápida (o voo dura aproximadamente duas horas) sem ser excessivamente cara.
Informaçãi importante
Não te esqueças de levar contigo uma capa de chuva (já que podem ocorrer chuvas imprevistas), um chapéu ou um boné, proteção solar e repelente contra mosquitos. Quando te dirijas a Machu Picchu aconselhamos-te a levar pouca bagagem (máximo 5kg). Na verdade, o menos possível porque terás que andar por caminhos esgotantes. Poderás deixar o resto da bagagem no hotel ou hostel onde estejas alojado antes de subir à cidade sagrada. Leva apenas o necessário para três ou quatro dias, dependendo da duração da tua visita.
Além de visitar Machu Picchu, poderás conhecer também Huayna Picchu, um monte que se encontra no interior do recinto de Machu Picchu, onde se podem admirar umas vistas deslumbrantes. Para lá chegar é necessário percorrer um caminho muito empinado e estreito, mas seguro. De qualquer das formas, prepara-te para sentir o cansaço na pele. Esta aventura requer um certo esforço, mas chegar lá acima compensa tudo! Se quiseres visitar também este monte, compra o bilhete com antecedência (3-5 dias), uma vez que o número de grupos que podem subir tem uma limitação diária.
As máquinas multibanco encontram-se apenas em Aguascalientes, pelo que não te esqueças levantar dinheiro, principalmente se gostas de comprar lembranças. Poderás usar o teu cartão de crédito ou débito para comprar a entrada para Machu Picchu.
Encontrar alojamento em Aguascalientes e arredores não será um problema, já que existem opções para todos os gostos, desde hostels até hotéis de diferentes categorias.
Não é necessária nenhuma vacina especial para ir a Machu Picchu, mas se está nos teus planos viajar por outra zonas do Peru poderás necessitar de algumas como a da Hepatite A e da Febre Tifóide.
Os caminhos para chegar a Machu Picchu são seguros e estão adaptados, ainda que, por vezes, um pouco difíceis. Para fazer esta viagem é recomendável estar em forma e ter um certo equilíbrio. Mas não te preocupes, centenas de pessoas fazem este caminho diariamente, não é uma tarefa impossível!
Este é um destino para ter em conta se pensas em fazer uma viagem sozinho: um ambiente de aventura no meio de uma natureza fascinante onde as pessoas são simpáticas e afáveis.
Curiosidades
Cuándo ir
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História do Tesouro de Petra
Os nabateus eram uma antiga tribo da Arábia que provinha de uma zona próxima onde atualmente se encontra a Arábia Saudita. Fixaram-se na região há cerca de 2000 anos, criando uma zona estratégica nas rotas comerciais diretas e provenientes da Ásia. Com o tempo transformaram-se em excelentes comerciantes e Petra foi ganhando importância até chegr a ser uma das cidades mais importantes dessa época. Foi uma cidade global com influência de muitas culturas, já que todos os povos que por lá passavam enriqueciam-na um pouco mais de alguma forma, criando uma mistura fascinante.
Nessa época Petra era uma cidade inexpugnável, quer pela sua localização geográfica, no meio de desfiladeiros e gargantas, como pelo seu exército. Só o poderoso Império Romano foi capaz de fazer sucumbir os seus guerreiros e, apesar de tudo, Petra continuou a gozar de uma certa independência até que as rotas comerciais começaram a desaparecer por falta de interesse no incenso e pelo desenvolvimento das rotas comerciais marítimas. Com o passar dos anos, Petra foi perdendo o seu pretígio também pela falta de água, já que este fator não lhe permitia rivalizar com outros lugares que não tinham problemas com a seca.
Depois da Idade Média, por volta de 1187, a cidade foi ocupada de forma provisória pelos cruzados de Saladino. Posteriormente foi outra vez abandonada até ao dia de 1812 em que o explorador suíço Jean Louis Burckhardt a descobriu (embora algumas cavidades estivessem habitadas por famílias beduínas). Jean Louis já tinha ouvido falar de uma cidade escondida no deserto e estudou árabe expressamente para depois se fazer passar por um visitante à procura de um guia que o levasse ao túmulo de Aarão, para fazer uma oferenda. Ao chegar ao final do Siq ficou maravilhado quando contemplou Al Khaznez, a fachada mais famosa desta incrível cidade. Essa sensação de esplendor que teve em 1812, é a mesma que experienciam todos os visitantes ao contemplar Edifício do Tesouro.
No seu regresso deu a conhecer a existência dessa esplêndida cidade completamente talhada na rocha que desde o dia 07 de julho de 2007 forma parte das 7 Maravilhas do Mundo Moderno.
Informação útil
ENTRADAS EM PETRA: Para aceder ao local arqueológico que alberga, entre tantos edifícios, o Tesouro de Petra, é necessário comprar uma entrada na bilheteira situada à entrada do complexo. Não te esqueças de levar o teu passaporte, já que será pedido. Para os estrangeiros, o preço da entrada para um dia é de 50 JOD (cerca de 63€), 55 JOD para dois dias (à volta dos 70€) e 60 JOD para três dias (aproxidamente 76€). O local completo pode ser visitado num dia se começas bem cedo pela manhã. Mas também é uma boa opção comprar a entrada de dois dias, visitar todo espaço com calma no primeiro dia e levantar-se cedo no dia seguinte para contemplar o Tesouro sob a luz do crepúsculo quando antes da invasão de turistas.
A melhor época para viajar a Petra são as estações intermédias, primavera e outono. As temperaturas no verão sobem consideravelmente e passar um dia a explorar os edifícios do sítio arquitetónico pode revelar-se uma tarefa muito dura debaixo de um sol abrasador. No que respeita aos horários, se queres sentir a cidade aos teus pés, levanta-te bem cedo para evitar a massa de turistas e os grupos organizados; ao entardecer poderás apreciar os edifícios iluminados por uma luz mágica que os tornará ainda mais inesquecíveis.
COMO CHEGAR A PETRA: Para chegar a Petra podes apanhar um voo até ao aeroporto de Amã, a capital da Jordânia. Petra encontra-se a cerca de 240 km de distância. Para chegar poderás alugar um carro (é uma viagem de aproximadamente 4 horas), negociar um preço que consideres oportuno com um taxista (o preço médio é de 80-85 JOD) ou apanhar um autocarro, a opção mais económica. A estação de autocarros de Amã (Mujamaa Janobi) está aberta das 09h às 16h. O bilhete custa 5 JOD. Para regressar, os autocarros saem de Wadi Musa em direção a Amã entre as 06h e as 13h.
O QUE NÃO PERDER EM PETRA: O passeio pelo Siq, que faz a ligação entre a entrada e a primeira grande atração, que é também a mais famosa, o Tesouro. É conhecido em todo o mundo e mesmo assim deixa todos os que o visitam boquiabertos. Al-Siq é na realidade um desfiladeiro que constitui o único acesso à antiga cidade de Petra. Mede aproximadamente 1,5 km de comprimento e as suas inúmeras curvas tornam o percurso ainda mais especial. As estreitas paredes de arenito desta falha geológica, onde os nabateus escavaram nichos, apresentam uma mistura de cores entre o rosa, o castanho e o branco. Quando se entra neste desfiladeiro a primeira impressão é que não termina nunca.
Quando menos se espera aparece o célebre El Khasneh, o monumento mais famoso de Petra, talhado em pedra e túmulo do rei nabateu Aretas III. Fazer este caminho ao amanhecer, com poucos turistas e acompanhado por algum beduíno montado num burro ou por carroças que arrastam quem não quer caminhar, é uma experiência única. A luz abre caminho pelo desfiladeiro e ilumina diretamente a porta do Tesouro, alguns camelos descansam no pouco espaço que existe à frente da entrada antes da chegada dos turistas.
É o cenário ideal para tirar boas fotografias. Para além do famoso El Khasneh, não podes perder o mosteiro Ad-Deir, onde tens acesso a uma vista panorâmica fenomenal do vale. Embora menos concorrido, em nada fica a dever ao Tesouro. O Altar dos Sacrifícios é um local elevado, onde se pode contemplar toda a área deste monumento; este local era utilizado pelos nabateus para sacrificar animais, e, quem sabe, pessoas.
Informação Importante
Não te esqueças de levar contigo muita água. As temperaturas também são elevadas na primavera e, uma vez dentro, há poucos sítios onde comprar. Recomenda-se levar roupa confortável (sobretudo o calçado!), um chapéu ou boné e uma camisola ou um casaco para depois do pôr do sol.
No interior existe um restaurante e algumas lojas que vendem água, aperitivos e recordações. Mas se estás com um budget pouco flexível, é melhor que leves contigo algo para comer e beber. Também vais encontrar lojas de recordações nos lugares mais inacessíveis; prepara-te para regatear porque os preços que te pedem inicialmente são sempre altos. Alguns beduínos vendem o que, segundo eles mesmos afirmam, são moedas antigas dos nabateus. Tratam-se evidentemente de um metal de pouco valor com algum tratamento para parecer antigo, não te deixes levar na conversa! Irás encontrar alguns beduínos com burros, principalmente onde as subidas são mais íngremes, mas claro que não são grátis. Poderás regatear o preço, mas se quiseres subir a pé, a decisão é tua. Recusa a sua oferta com amabilidade e continua em frente, mesmo que venham atrás de ti durante algum tempo.
Não percas o espetáculo noturno Petra by Night, durante o qual o Tesouro de Petra é iluminado com milhares de velas colocadas ao longo do Siq, que conduz até ao edifício mais famoso e fotografado do monumento. Este espetáculo realiza-se todas as segundas, quartas e quintas-feiras entre as 20.30h (é importante chegar com alguma antecedência para encontrar o grupo do dia) e as 22.30h, hora em que te acompanham de volta à saída. Durante as duas horas que dura o espetáculo, os visitantes sentam-se em bancos colocados à frente do Tesouro iluminado e um grupo de músicos toca instrumentos típicos da Jordânia. A entrada normal custa 17 JOD (aproximadamente 21€) e menores até 10 anos não pagam. As entradas podem ser adquiridas no centro de visitantes onde também se compram as entradas para visitar Petra durante o dia.
Curiosidades
Cuándo ir
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